terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Corrija o Comportamento dos Seus Colaboradores e Não Suas Atitudes


O Que Significa Comportamento? Qual a Melhor Forma de Avaliar o Desempenho de Funcionários? Através do Seu Comportamento ou Das Suas Atitudes?



Conforme o dicionário da língua portuguesa a palavra “Comportamento” é descrita como sendo um procedimento; ou seja, é como a pessoa se comporta. 
Pode-se dizer que comportamento é qualquer atividade, fato ou experiência mental passível de observação direta. 

Sendo assim, podemos afirmar que o comportamento de uma pessoa é algo que se pode observar e medir.

Já a palavra “Atitude” significa postura ou ponto de vista. Dessa forma, podemos imaginar que atitude é a intenção de uma pessoa. Ou seja, alguma que não podemos mensurar.

Ao avaliarmos as pessoas mais próximas – e até mesmo os nossos colaboradores – é muito comum confundirmos comportamentos com atitudes e, certamente, isso vem provocando julgamentos equivocados das pessoas e das instituições.

Provavelmente, muitos de nós já fomos justa ou injustamente acusados por nossos cônjuges e/ou companheiras de não sermos mais “aquela pessoa do início do nosso relacionamento” – ou, de não as amarmos mais. Mas, quando perguntados, a maioria dos acusadores não sabia explicar porque acreditava nisso.   

Alguns maridos acusavam suas esposas, afirmando: _ “Há 18 anos chego em casa às oito horas da noite e você sempre me esperou para jantarmos juntos e conversarmos durante o jantar. Mas, nos últimos tempos, eu chego, você está de pijama, assistindo à TV e o meu prato no micro-ondas. Você não me ama mais.....”

Algumas esposas de defendiam, dizendo: _ “Meu bem......faz exatamente 18 anos que você me responde para eu não te esperar mais, deixar seu prato no micro-ondas e ir assistir televisão!”
Esses erros de julgamentos ocorrem porque muitos de nós confundimos comportamentos com atitudes e, em função disso, tomamos decisões equivocadas que acabam provocando prejuízos sociais e/ou corporativos.  

É comum encontramos Gerentes que, ao avaliarem o desempenho de seus colaboradores, também confundem seu comportamento com as atitudes demonstradas por eles. Alguns dizem: _ “Fulano, eu sinto que você está desmotivado no seu trabalho” ou então: _ “Eu não vejo mais aquela chama que existia dentro de você, no início do seu trabalho”.

No entanto, esse funcionário poderia pensar: “Poxa, mas eu nunca me dediquei tanto à empresa como agora. Eu sou o primeiro a chegar e o último a sair daqui. Por ele está falando isso?” 

Pesquisas recentes demonstram que, durante o período de avaliação de desempenho nas empresas brasileiras, muitos colaboradores absorvem grande carga de estresse porque essas avaliações são atitudinais. Ou seja, baseadas nas suas atitudes e não no seu comportamento.

Certo gestor de empresa multinacional na área bens de consumo – por exemplo – decidiu demitir a recepcionista da filial sob seu comando porque – segundo ele – ela não havia demonstrado alegria durante a recepção ao novo Diretor Comercial da companhia.

_ “Eu quero que você seja educada, cortês e alegre com os visitantes” – ordenou o Gerente à recepcionista. Mas, ela não se levantou quando o diretor chegou e, muito menos, ofereceu-lhe água ou café.

_ “Mas, Sr Gerente, eu não fui antipática com o Diretor.....aliás, eu procurei ser o mais simpática possível” – exclamou a recepcionista demitida.

Esse é o problema. Será que “ser simpática” para um significa a mesma coisa para outra pessoa? Ser educado para uns é ser educado para outros? “Ser cortês” para o Gerente significa a mesma coisa para a recepcionista?

Quando avaliamos as atitudes de uma pessoa incorremos nesse erro e, por esse motivo, ao avaliar o desempenho dos seus funcionários o Gerente deve considerar apenas o comportamento deles – e não suas atitudes. Para que isso aconteça o gestor deve dizer exatamente que comportamento ele quer de uma recepcionista. Como por exemplo:
_ “Toda vez que um visitante chegar à recepção você deve ficar de pé, cumprimentá-lo sorrindo, oferecer-lhe serviços como água, café ou suco, indicar-lhe o sofá e o telefone para que ele se sinta à vontade enquanto aguarda ser atendido”.
Isso fará com que suas atitudes demonstrem aos visitantes que ela é uma recepcionista educada, cortês e simpática. Dessa forma, se ela não ficou de pé, não ofereceu serviços ou não indicou o sofá aos visitantes o Gerente poderá avaliar – e até punir – seu comportamento, mas não suas atitudes.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Como Alcançar a Criatividade Nas Organizações?

Como as Empresas Inovam? O Que é Brainstorm? Quais as Condições Necessárias Para Incentivar as Pessoas a Criarem?



A atividade de criar significa produzir algo de onde antes não havia nada e por isso muitos autores consideram a criatividade como a capacidade de lidar com o desconhecido, produzindo resultados a partir da convivência com o imponderável. Para as empresas, criar é uma condição básica para sua própria sobrevivência, pois a criatividade trás inovações nos produtos e serviços.
Thomas Edison dizia que a invenção é 99% transpiração e 1% inspiração e que, por isso mesmo, as organizações deveriam trabalhar bastante uma determinada idéia para alcançar a inovação.
Mas, ainda existem pessoas que acreditam ser a criatividade uma característica nata; ou seja, para elas os seres humanos nascem criativos ou não. Porém, a realidade é que para serem bem sucedidas as organizações devem se esforçar bastante para serem criativas e, as empresas com muitas idéias inovadoras, acabam forçando essas idéias nas suas equipes. Na verdade, os fracassos são vistos como oportunidade para o aprendizado.
Dessa forma, o primeiro passo é estimular as pessoas na empresa a darem idéias e sugestões, não como uma atividade passiva ou com uma caixa de sugestão. Na verdade, uma das técnicas mais utilizadas nas organizações para gerar novas idéias é o “Brainstorm”, o qual dá liberdade às pessoas para contribuírem de forma significativa sem serem criticadas pelos demais participantes.
Alguns estudiosos acreditam que são necessários três ingredientes para dotar uma empresa de idéias criativas:

·        Uma liderança que apóie as sugestões de todos.
·        Uma estrutura que funcione – envolvendo secretários – a fim de tomarem nota dessas sugestões e permitirem compartilhar essas idéias com toda organização.
·        Supervisores a fim de promover as sugestões.


Barreiras à Criatividade:


A)    Barreiras de Percepção: Dificuldades em isolar o problema; Tendência para delimitar o problema; Incapacidade de enxergar o problema de vários ângulos; Ver o que se espera ver; Saturação; Dificuldade em utilizar todos os estímulos sensoriais.
B)    Barreiras Culturais e Ambientais: (Culturais: Tabus – como pensar que a fantasia e a reflexão são uma perda de tempo, que o divertimento é só para crianças, que a tradição é preferível à mudança e que todos os problemas podem ser resolvidos de maneira científica e com muito dinheiro) (Ambientais: Falta de cooperação entre colegas, um chefe autocrático que só valoriza suas próprias idéias e a falta de aceitação de sugestões).
C)    Barreiras Emocionais: Às vezes, algumas pessoas não compartilham suas idéias com medo do ridículo. Sendo assim, as barreiras emocionais incluem o medo de cometer erros e a preferência em julgar, em vez de gerar idéias.
D)    Barreiras Intelectuais e de Expressão: Resultam numa escolha ineficiente de táticas mentais ou numa falta de munições intelectuais. As de expressão inibem a nossa capacidade de comunicar idéias a nós e aos outros.

Além disso, observa-se que muitos Líderes não são “antenados” com os tempos modernos e muitos deles ainda afirmam os seguintes absurdos:

·        “Você aqui não é pago para pensar; você é pago para fazer!”.
·        “Isso não é hora para ter idéias....nós estamos no meio de uma crise!”

É impressionante como algumas empresas – justo em um momento de crise – perdem completamente o senso de direção e tentam moldar o mundo ao seu modelo; e não ao contrário.
Porém, uma das principais tarefas de um Líder “antenado” com o seu tempo é justamente criar um ambiente favorável à geração de idéias e soluções criativas. Ou seja, fazer o seu colaborador pensar.
Mas, para isso, a primeira providência seria abolir toda e qualquer formalidade, pois é exatamente em um ambiente informal que a imaginação se liberta e o trânsito das boas idéias descongestiona.
Dessa forma, deve-se acabar de vez com a reverência às pessoas com cargos mais elevados que, na maioria das vezes, é pura perda de tempo – e tempo é o bem mais precioso de uma organização. Na verdade, um ambiente irreverente desafia as normas, a lógica e a autoridade, mas é assim que surgem as soluções de maior valor para as empresas.
A alegria, o sorriso e o bom humor desinfetam o ambiente das velhas idéias, dos preconceitos e torna a empresa “viva”. Um pouco mais barulhenta, é claro, mas ao mesmo tempo mais inovadora. A inquietude de um Líder em não aceitar o mundo como ele é promove um ambiente inquieto, muito parecido como uma oficina de criação artística, mas desbloqueia os dons artísticos de cada um de nós. Sendo assim, o Líder deve desafiar os processos perguntando:

  • ·        “Por que fazemos desse jeito?”
  • ·        “Por que não fazer de forma completamente diferente?”


Diante disso, aconselha-se que o Líder estipule metas desafiadoras, energizando os membros da sua equipe e remunerando as pessoas para pensar, imaginar e sonhar com uma empresa e produtos melhores.

sábado, 21 de janeiro de 2012

GESTÂO DE SI MESMO

Você é Bom em Gerir Sua Carreira? Ou Será Que Inventa Desculpas Para Justificar Seus Fracassos? Como Está Seu Marketing Pessoal?




I. AUTOCONHECIMENTO:

No mundo moderno observa-se que as pessoas têm se mantido muito parecidas umas com as outras. Ou seja, os candidatos á vaga de empregos não possuem muitos diferenciais aparentes em relação aos seus competidores. Dessa forma, eles acabam ficando entristecidas quando percebem uma enorme fila de candidatos a uma vaga de emprego e, em contraste a isso, muitos empresários também se entristecem por não conseguirem candidatos à altura para preencherem as vagas nas suas organizações.
Isso ocorre porque a maioria dos candidatos – principalmente os mais jovens – ainda não se conhece. Ou seja, essas pessoas ainda não compreenderam em que são boas. Diante disso, elas deveriam se perguntar:

·        Eu Nasci Para Que?
·        Vim a Esse Mundo Para Fazer o Que?
·        No Que Sou Bom?
·        Em Que Eu Tenho Facilidade?
·        O Que Eu Posso Aprender a Fazer Melhor?   
·        Eu Conheço Minhas Limitações? 


II. AUTODISCIPLINA:

Outra grave conseqüência do mundo moderno é que muitas pessoas têm se “robotizado” ligadas no “automático” e, quando têm que providenciar coisas fora da rotina, acabam se tornando estressadas e irritadas. O melhor exemplo disso é quando determinados colegas de trabalho não concordam com certas decisões e elas acabam explodindo em atitudes intempestivas. A melhor recomendação é que as pessoas façam escolhas necessárias:

·        O Que é Realmente Importante Para Mim?
·        Dentro do Que é Importante, o Que eu Me Programarei Para Fazer?
·        Qual é o Foco do Resultado Que eu Quero Alcançar?

OBSERVAÇÃO: Deve existir certo equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, pois o lazer é o grande agente em favor do equilíbrio emocional das pessoas.


III. AUTOCONFIANÇA:

Uma marca negativa do mundo moderno é que as pessoas vêm se comparando muito às outras, esquecendo-se de si próprias. Sendo assim, um bom conselho seria olhar-se no espelho e dizer para si mesmo em que você é bom. Na verdade, essas pessoas se esquecem de que devemos ser melhor em relação a nós próprios e não aos outros.
Para conviver melhor com as situações estressantes do dia-a-dia corporativo, onde muitas vezes as agendas são “pesadas” é necessário que as pessoas possam contar consigo próprias. Ou seja, ser um bom amigo de si mesmo. Dessa forma, essa autoconfiança trás a tranquilidade e o equilíbrio emocional necessário aos momentos angustiantes do nosso cotidiano.


IV. FISIOLOGIA:

Existem muitas pessoas que até desejam atender bem seus clientes, melhorar um determinado procedimento ou a qualidade de seus produtos (e serviços), porém muitas delas se apresentam com postura inadequada, apáticas e mal apresentadas para cumprirem bem essas tarefas.
Nesses casos observa-se que muitas pessoas são desleixadas, não dão conta de suas aparências e – muitas vezes – podem ser consideradas “doentes”. Ou seja, se elas não dão conta de si próprias como poderão dar conta de outros? Sendo assim pode-se afirmar que cuidar de si mesmo não é uma atitude de egoísmo, mas sim criar um “cartão de visitas” de si próprio. Ou seja, fortaleça suas competências através do seu Marketing Pessoal.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Meu Novo Livro: Estratégia - o Jogo Nas Empresas





SINOPSE DO LIVRO:


O objetivo principal desse livro é explorar algumas abordagens organizacionais que as empresas brasileiras vêm se confrontando e, nesse caminho, o livro procura estimular o aprendizado dos gestores sobre teorias organizacionais e tomadas de decisões.
Na era da nova administração espera-se que os gestores assumam a responsabilidade pelos resultados empresariais e, para tal, é necessário conhecer as mudanças organizacionais e a forma mais eficaz de utilizar seus colaboradores.
Essa publicação oferece aos leitores uma visão bem abrangente do que está ocorrendo nas empresas atualmente, estimulando os tomadores de decisão a implantarem mudanças organizacionais bem sucedidas, revitalizando e modificando as empresas.

Diante disso, o livro levará você a tomar decisões organizacionais que formarão o futuro de uma empresa fictícia (a Weltech System S.A). As escolhas que você terá pela frente foram idealizadas para simular o dia a dia de uma organização desse porte. Sendo assim, espero que você utilize suas informações e conhecimentos para tomar a decisão mais adequada às circunstâncias que serão apresentadas.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Funções Básicas de um Vendedor de Varejo


O Que um Vendedor Varejista Deve Saber Para Executar Bem Suas Funções? Que Valores e Capacidades Profissionais Ele Precisa Possuir?



Sabemos que nas atuais sociedades de consumo as pessoas são fortemente influenciadas pelo Marketing desde quando acordam até ao se deitarem e, em função disso,  todas as nossas ações são sugestionadas através da propaganda, da pro­moção ou da própria venda.
O consumo de um sabonete, creme dental ou mesmo papel higiênico é influenciado por algum tipo de promoção no ponto de vendas ou um comercial na TV.
O sucesso de uma empresa depende de metas determinadas para satisfazer necessidades dos mercados, com mais eficiência que a concorrência. E o vendedor varejista é a pessoa-chave neste contexto. Dessa forma, pode-se destacar algumas funções básicas que esse profissional deverá realizar:

·        Vender o produto certo ao cliente certo e no tempo certo, utili­zando o material promocional apropriado.
·        Promover seu produto demonstrando benefícios diferentes da concorrência.
·        Praticar sua estratégia de preços demonstrando dados que jus­tifiquem custos, lucros e segurança para o varejista.
·        Demonstrar o mecanismo de ação do produto, a fim de aumentar a confiança do cliente;
·        Prestar serviços aos seus clientes, orientando-os na venda e auxiliando-os no pós-venda.
·        Explorar detalhadamente cada ponto dos seus recursos promoci­onais.
·        Sugerir promoções, merchandising ou campanhas que atinjam os consumidores dos seus produtos na loja varejista visitada.
·        Ajudar seus clientes a vender, ajudando-o a demonstrar melhor o produto nos argumentos com os consumidores.
·        Analisar o desempenho dos atuais – e novos – produtos junto ao revendedor e checar o ponto de venda, a fim de verificar se os seus produtos estão sendo promovidos com eficácia.
·        Avaliar seu próprio desempenho e propor-se um plano de melhoria na sua eficácia operacional.

Dessa forma, o vendedor varejista precisará estar ciente dos seus valores e capacidades profissionais, desde sua resistência para enfrentar o sol e a chuva até a arte de persuadir o cliente, passando pelo seu tato, sua eloqüência verbal, sua simpatia e até sua agilidade.
É preciso que ele seja polivalente, impermeável aos insultos, às queixas, à indiferença e à desconsi­deração. Na verdade, um vendedor varejista deverá ser capaz de realizar proezas próprias de um atleta que vence todos os obstáculos. Portanto, ser um vendedor não é fácil e ser um profissional de vendas – que saiba desempenhar bem seu papel – é uma qualidade imposta somente às pessoas possuidoras de coragem, técnica e espírito de luta.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Administração de Marketing – Principais Etapas

O Que Uma Pesquisa de Mercado Pode Revelar? Como Posicionar um Produto? Quais as Falhas Mais Comuns na Implantação do Processo?  



O processo mercadológico consiste em analisar oportunidades, pesquisando e selecionando os mercados-alvos, delineando estratégias, planejando programas, organizando, implementando e controlando todo o esforço de marketing.
Diante disso, alguns autores afirmam que administrar marketing consiste em criar, desenvolver e manter as trocas de mercado administrando a demanda em relação ao seu nível, à sua duração e à sua natureza. Para eles, os processos de administração de marketing consistem em cinco (5) passos:

1. Pesquisa de Mercado: A pesquisa é o ponto inicial para o Marketing e, sem ela, as empresas entrariam em mercados completamente às cegas. Para ser eficaz, o Marketing deve começar com a pesquisa em um determinado mercado, onde poderão ser reveladas várias oportunidades.
A pesquisa de marketing propicia a preparação de estimativas financeiras – baseadas na estratégia – que indicarão se os retornos atendem aos objetivos financeiros da organização. Analisando a pesquisa as empresas perceberão que, em qualquer mercado, os compradores normalmente são diferentes em suas necessidades, percepções e preferências.  

2. Segmentação, Definição de Público-Alvo e Posicionamento do Produto: A pesquisa revelará vários segmentos de clientes e, diante disso, o Gerente de Marketing deve decidir onde concentrará os recursos financeiros, logísticos e humanos da sua organização.
Após isso, ele deverá posicionar seus produtos (e/ou serviços) de forma que os prospect’s (consumidores potenciais) se conscientizem dos benefícios que esses produtos (e/ou serviços) proporcionam a eles. Posicionamento é o esforço de implantar os benefícios e a diferenciação nas mentes desses prospect’s.
Conforme Philip Kotler uma marca não se posiciona apenas a favor de um benefício e sim de forma mais ampla (“proposta de valor”), respondendo á seguinte pergunta dos consumidores: _ “Por que eu deveria comprar essa marca?”.

3. Marketing Mix: Nessa etapa, o Gerente de Marketing deverá estabelecer que ferramentas vão sustentar e propiciar o posicionamento do produto. Essas ferramentas são conhecidas como “os quatro P’s”:
·        Produto: É a área do marketing que está preocupada com todos os aspectos que envolvem a administração de um produto, buscando desenvolver o produto certo para o mercado certo. O Gerente de Marketing deverá decidir sobre como lançar produtos, a garantia que eles podem proporcionar aos seus consumidores, os cuidados com a embalagem, a marca, o número de produtos que serão lançados e as instruções de uso ao consumidor.
·        Preço: É o momento de administrar as condições de venda do produto. Após seu desenvolvimento é necessário estabelecer o preço certo para o mercado certo. A administração do preço deve considerar os aspectos competitivos do segmento, a reação dos consumidores ao preço de venda, os objetivos das empresas, os descontos concedidos, os prazos de pagamento dos clientes, a concessão de crédito aos clientes, a lista de preços para os vendedores e outros.
·        Praça: São todas as atividades que tornam o produto disponível e acessível aos consumidores, procurando fazer com que o produto certo esteja disponível no local e no momento em que for necessitado. Essas decisões englobam o canal de distribuição física do produto, o tipo de intermediário que será utilizado, o nível de serviços à disposição dos clientes, as áreas geográficas a serem cobertas, o tipo de transporte que será usado, a estocagem dos produtos, o armazenamento e a localização das lojas.        
·        Promoção: São as atividades de comunicação como a propaganda, a promoção de vendas, o merchandising e as relações públicas que informarão ao mercado-alvo sobre o produto e tentarão persuadir os consumidores sobre os benefícios nele contidos.

 4. Implementação: Nesse momento, todos os setores da empresa (P&D, Compras, Vendas, Fabricação, RH etc.) devem entrar em ação, embora às vezes ocorram problemas nessa etapa. Dentre as falhas, as principais se concentram no setor de Marketing e Vendas como não fazer pré-vendas (das qualidades do produto e seu preço à força de vendas), propagandas inadequadas, não prestar atendimento prometido e outros.

5. Controle: É a etapa final no processo de marketing e pode-se dizer que as empresas que alcançam o sucesso são aquelas que aprendem, obtém feedback do mercado, fazem auditorias, avaliam os resultados e efetuam correções.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Cinco Principais Características Dos Empreendedores de Sucesso



Que Tipo de Pessoa Decide se Tornar Empreendedor? Quais as Características do Empreendedor de Sucesso? O Que os Motiva?


Na maioria das vezes iniciar uma nova empresa é uma decisão acompanhada de muito entusiasmo, pois na busca da realização do seu sonho muitos empreendedores costumam trazer consigo aquela inquietação natural de uma aventura.
Certamente, sem o envolvimento emocional é mais difícil prosperar na área empresarial. Porém, o caminho em direção ao sucesso exige muita disciplina, dedicação e, somente a emoção, não é suficiente. Também é essencial o conhecimento abrangente sobre o negócio, uma vez que as coisas não ocorrem de repente e, além disso, a expectativa de que tudo acontecerá “como num passe de mágica” é totalmente falsa.
Mas, afinal, que tipo de pessoa decide tornar-se empreendedor? Quais são suas características? Sua personalidade? O que a motiva? Fatores como dificuldades do setor público, terceirização ou fim dos empregos?
Os empreendedores são – em sua grande maioria – motivados pela auto-realização, pelo desejo de assumirem responsabilidades e independência, embora nem todos eles busquem somente a satisfação econômica. Essas pessoas consideram irresistíveis os novos empreendimentos e estão sempre propondo novas idéias, das quais a criatividade e a imaginação fazem parte – seguidas pela ação.
Empreendedores estão sempre se avaliando, se criticando e controlando seus comportamentos em busca do auto-desenvolvimento. Para se tornar um empreendedor de sucesso, a pessoa precisa reunir imaginação, determinação, habilidade de organizar, liderar pessoas e de conhecer tecnicamente etapas e processos. Estudo apresentado pelo SEBRAE definiu (5) cinco características fundamentais para o sucesso de um novo empresário no Brasil. São elas:

1.     Alto grau de energia – Para descrever esta característica, o SEBRAE utiliza a palavra “drive” – uma combinação de energia, impulso e avanço. Os traços desta característica são: responsabilidade (habilidade de conseguir que as coisas sejam feitas), persistência (vontade de ver as coisas concluídas), saúde (energia física e mental), iniciativa (habilidade de assumir o comando quando necessário, às vezes sendo o primeiro a atuar) e vigor (potência, força, robustez e veemência que o homem ou mulher precisa ter para "empurrar" um projeto – ou um sonho – até a vitória).

2.     Capacidade de pensar como empreendedor – O novo empresário precisa possuir originalidade (habilidade de inovar soluções, idéias ou caminhos), criatividade (poder pensar ou explorar soluções não-ortodoxas, juntamente com a iniciativa para criar), sentido crítico (dom que permite fazer comparações inteligentes e comentar sobre elas) e sentido analítico (habilidade de usar a razão em termos práticos, teóricos e abstratos).

3.     Talento nos relacionamentos com pessoas – É a característica mais importante. Envolve sociabilidade (habilidade de manter relações harmoniosas com os outros, incluindo pares, em diversos ambientes como família, trabalho, comunidade, clientes etc.), cooperação (vontade de trabalhar com os outros de maneira construtiva), tato (habilidade de conter ou diluir comentários ou ações desconfortáveis), alegria (desejo de sorrir até quando as coisas vão mal), consideração (valorizar ou apreciar o valor do tempo ou do dinheiro dos outros), relações pessoais (habilidade de manter bons relacionamentos com as pessoas que ficam por perto), ascendência (habilidade de governar e controlar outras pessoas com sabedoria e humildade, sem excessivo envolvimento do ego), estabilidade emocional (nível de maturidade apropriado para ser líder) e cuidado (habilidade de avaliar situações com seriedade, antes de assumir um risco. Afinal, os empreendedores de sucesso não são apostadores e sim arriscam com moderação).

4.     Habilidade com as comunicações - Envolve comunicação oral (habilidade de falar de forma clara, concisa e lógica), compreensão verbal (habilidade de ouvir, absorver e entender a conversação dos outros), comunicação escrita (habilidade de escrever de forma clara, concisa e lógica) e confiabilidade (habilidade de transmitir aos seus pares, subordinados e clientes, sinceridade de propósitos em suas atitudes e decisões estratégicas).

5.     Conhecimentos técnicos do ramo - A característica que muitos empreendedores considerariam ser a mais importante é a última na lista resultante da pesquisa do SEBRAE – e a mais fácil de descrever. Envolve a informação sobre o processo em si (como produzir os bens ou serviços no ramo em que deseja atuar) e a habilidade de utilizar estas informações de maneira prática e útil.